sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Monitoramento 2015









A equipe técnica do MASJ deu início às vistorias de campo de 2015. Nesta semana, com o apoio da Marina das Garças, estivemos no sambaqui Cubatão I, localizado na Foz do Rio Cubatão. Infelizmente, a erosão deste sambaqui continua em ritmo acelerado e o desmoronando do perfil nordeste do sítio é cada vez mais visível. Há mais de dez anos o Museu de Sambaqui vem monitorando o Cubatão I. Alternativas, como a implantação de gabiões para amenizar o impacto das marolas que se formam durante a passagem dos barcos podem ter resultados positivos e o museu tem pleiteado recursos para esta estratégia.  Além da erosão, os vestígios de fogueira e lixo contemporâneos no entorno e na base do sambaqui também prejudicam a preservação deste patrimônio. Muitas pessoas invadem os limites do sambaqui para fazer fogueira durante a pesca, chegando até a escavar buracos na base do sítio. A equipe do MASJ reforça que estes danos são crimes previstos por lei. Além disso, os vestígios atuais podem comprometer as pesquisas futuras, como a coleta de dados para a datação e para identificação da dieta e das rotinas dos grupos pescadores-caçadores-coletores.  O MASJ tem projeto aprovado pelo Ministério da Cultura para captar recursos e dar continuidade à escavação e pesquisa arqueológico no Cubatão I.  Seja parceiro do MASJ e dos sambaquis. Aproveite estes espaços sem danificá-los !

Um comentário:

  1. Estive lá recentemente,onde tirei fotos,e constatei a aceleração de erosão natural e das embarcações.Uma boa parte que escorregou,já foi levada para dentro do canal,inclusive material lítico,ossos e outros.

    ResponderExcluir